quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CONCORDANCIA NOMINAL E VERBAL

De acordo com Mattoso Câmara “dá-se em gramática o nome de concordância à circunstância de um adjetivo variar em gênero e número de acordo com o substantivo a que se refere (concordância nominal) e à de um verbo variar em número e pessoa de acordo com o seu sujeito (concordância verbal). Há, não obstante, casos especiais que se prestam a dúvidas”.


Então, observamos e podemos definir da seguinte forma: concordância vem do verbo concordar, ou seja, é um acordo estabelecido entre termos.



O caso da concordância verbal diz respeito ao verbo em relação ao sujeito, o primeiro deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª) com o segundo.



Já a concordância nominal diz respeito ao substantivo e seus termos referentes: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Essa concordância é feita em gênero (masculino ou feminino) e pessoa.



Como vimos acima, na definição de Mattoso Câmara, existem regras gerais e alguns casos especiais que devem ser estudados particularmente, pois geram dúvidas quanto ao uso. Há muitos casos que a norma não é definida e há resoluções diferentes por parte dos autores, escritores ou estudantes da concordância.



Veja com mais detalhes esse assunto nos links a seguir: Concordância Verbal – Regra geral e Concordância Verbal - Os casos especiais.



Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

FONTE:www.brasilescola.com

Regras de concordancia nominal

Concordância Nominal


1. Substantivo + Substantivo... + Adjetivo

Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o último ou vai facultativamente:

* para o plural, no masculino, se pelo menos um deles for masculino;
* para o plural, no feminino, se todos eles estiverem no feminino.

Exemplos:
Ternura e amor humano.
Amor e ternura humana.
Ternura e amor humanos.
Carne ou peixe cru.
Peixe ou carne crua.
Carne ou peixe crus.


2. Adjetivo + Substantivo + Substantivo + ...

Quando o adjetivo anteposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o mais próximo.

Exemplos:
Mau lugar e hora.
Má hora e lugar.


3. Substantivo + Adjetivo + Adjetivo + ...

Quando dois ou mais adjetivos se referem a um substantivo, este vai para o singular ou plural.

Exemplos:
Estudo as línguas inglesa e portuguesa.
Estudo a língua inglesa e (a) portuguesa.
Os poderes temporal e espiritual.
O poder temporal e (o) espiritual.


4. Ordinal + Ordinal + ... + Substantivo

Quando dois ou mais ordinais vêm antes de um substantivo, determinando-o, este concorda com o mais próximo ou vai para o plural.

Exemplos:
A primeira e segunda lição.
A primeira e segunda lições.


5. Substantivo + Ordinal + Ordinal + ...

Quando dois ou mais ordinais vêm depois de um substantivo, determinando-o, este vai para o plural.

Exemplo:
As cláusulas terceira, quarta e quinta.


6. Um e outro / Nem um nem outro + Substantivo

Quando as expressões "um e outro", "nem um nem outro" são seguidas de um substantivo, este permanece no singular.

Exemplos:
Um e outro aspecto.
Nem um nem outro argumento.
De um e outro lado.


7. Um e outro + Substantivo + Adjetivo

Quando um substantivo e um adjetivo vêm depois da expressão "um e outro", o substantivo vai para o singular e o adjetivo para o plural.

Exemplos:
Um e outro aspecto obscuros.
Uma e outra causa juntas.


8. "O (a) mais ... possível" - "Os (as) mais ... possíveis" - "O (a) pior ... possível" - "Os (as) piores ..." - "O (a) melhor ... possível" - "Os (as) melhores ... possíveis"

O adjetivo "possível", nas expressões "o mais ...", "o pior ...", "o melhor ..." permanece no singular.

Com as expressões "os mais ...", "os piores ...", "os melhores ...", vai para o plural.

Exemplos:
Os dois autores defendem a melhor doutrina possível.
Estas frutas são as mais saborosas possíveis.
Eles foram os mais insolentes possíveis.
Comprei poucos livros, mas são os melhores possíveis.


9. Particípio + Substantivo

O particípio concorda com o substantivo a que se refere.

Exemplos:
Feitas as contas ...
Vistas as condições ...
Restabelecidas as amizades ...
Postas as cartas na mesa ...
Salvas as crianças ...

Observação:
"Salvo", "posto" e "visto" assumem também papel de conectivos, sendo, por isso, invariáveis:
Salvo honrosas exceções.
Posto ser tarde, irei.
Visto ser longe, não irei.


10. Anexo / bastante / incluso / leso / mesmo / próprio + Substantivo

Essas palavras concordam com o substantivo a que se referem.

Exemplos:
Vão anexas as cópias.
Recebi bastantes flores.
Vão inclusos os documentos.
Cometeu um crime de lesa-pátria.
Cometeu um crime de leso-patriotismo.
Ele mesmo falou aquilo.
Ela mesma falou aquilo.
Elas próprias falaram aquilo.


11. Meio (= metade) + Substantivo

O adjetivo "meio" concorda com o substantivo a que se refere.

Exemplos:
Meias medidas.
Meio litro.
Meia garrafa.


12. Meio (= um tanto) + Adjetivo

O advérbio "meio", que se refere a um adjetivo, permanece invariável.

Exemplos:
Ela parecia meio encabulada.
Janela meio aberta.

Observações:

1. Na fala, observam-se exemplos do advérbio "meio" flexionado. Tal fato pode ser explicado pelo fenômeno da "concordância atrativa", ou por influência do adjetivo a que se refere: "Ela está meia cansada".

Dessa concordância existem exemplos entre os clássicos: "Uns caem meios mortos". (Camões)


2. Em "meio-dia e meia", "meia" concorda com a palavra "hora", oculta na expressão "meio-dia e meia (hora)". Essa é a construção recomendada pela maioria dos manuais de cultura idiomática.

A construção "meio-dia e meio" também ocorre na fala; a forma "meio" permanece no masculino, por atração ou influência da forma masculina "meio-dia".

3. A palavra "meio" funciona como elemento de justaposição em "meias-luas", "meios-termos", "meios-tons", "meia-idade", etc.


13. Verbo transobjetivo + predicativo do objeto + objeto + objeto ...
Verbo transobjetivo + objeto + objeto ... + predicativo do objeto

Verbo transobjetivo é o verbo que pede, além de um complemento-objeto, uma qualificação para esse complemento (= predicativo do objeto).

Nesse caso, o predicativo concorda com o(s) objetos.

Verbo transobjetivo + predicativo do objeto + objeto + objeto ...
Julgou
Considerei
Achei inocentes
oportunas
simpáticos o pai e o filho
a decisão e a sugestão
a irmã e o irmão



Verbo transobjetivo + objeto + objeto ... + predicativo
Julgou
Considerei
Achei o pai e o filho
a decisão e a sugestão
a irmã e o irmão inocentes
oportunas
simpáticos



14. Casa, página (+ número) + numeral

Na enumeração de casas e páginas, o numeral concorda com a palavra oculta "número".

Exemplos:
Casa dois.
Página dois.


15. Substantivo + é bom / é preciso / é proibido

Em construções desse tipo, quando o substantivo não está determindado, as expressões "é bom", "é preciso", "é proibido" permanecem no singular.

Exemplos:
Maçã é bom para a saúde.
É preciso cautela.
É proibido entrada.

Observação:
Quando há determinação do sujeito, a concordância efetua-se normalmente:
É proibida a entrada de meninas.


16. Pronome de tratamento (referindo-se a uma pessoa de sexo masculino) + verbo de ligação + adjetivo masculino

Quando um adjetivo modifica um pronome de tratamento que se refere a pessoa do sexo masculino, vai para o masculino.

Exemplos:
Sua Santidade está esperançoso.
Referindo-se ao Governador, disse que Sua Excelência era generoso.


17. Nós / Vós + verbo + adjetivo

Quando um adjetivo modifica os pronomes "nós / vós", empregados no lugar de "eu / tu", vai para singular.

Exemplos:
Vós (= tu) estais enganado.
Nós (= eu) fomos acolhido muito bem.
Sejamos (nós = eu) breve.

fonte:www.pucrs.br/manualred/nominal.phd

Regras de concordancia verbal

A concordância verbal está relacionada a casos específicos


Em se tratando da concordância verbal, cumpre dizer que ela se define pela harmonia, pelo equilíbrio que se manifesta entre o verbo e seu respectivo sujeito. Tal equilíbrio diz respeito exatamente à adequação que se dá entre ambos os elementos em número e pessoa.

No entanto, dados os pormenores que norteiam os fatos linguísticos de uma forma geral, em algumas circunstâncias pode ser que o verbo permaneça somente no singular, em outras somente no plural e em algumas ele pode assumir ambas as posições. Estamos falando, pois, das possíveis exceções que tendem a se manifestar. Falando nelas, passaremos a conhecê-las a partir de agora.

1) No caso de o sujeito estar ligado pela conjunção “ou”, tal ocorrência se encontra atrelada a alguns princípios:

- O verbo permanecerá no plural se o fato expresso por ele abranger todos os núcleos:

A falta de exercícios físicos ou a má alimentação são prejudiciais à saúde.

- Havendo ideia de exclusão, o verbo permanecerá no singular:

Ou você ou ele sairá vencedor.

- No caso de a conjunção ligar palavras ou expressões sinônimas, o verbo permanecerá no singular:

Classes gramaticais ou classes de palavras integra os estudos morfológicos.

- No caso de a conjunção indicar probabilidade ou retificação, o verbo concordará com o segundo núcleo:

O aluno ou os alunos responsáveis pelo ato serão punidos.

2) Em casos relacionados a sujeito ligado pelas expressões nem...nem:

- No caso de o fato expresso fazer referência a todos os núcleos, o verbo permanecerá no plural:

Nem a ascensão social nem o acúmulo de riquezas lhe proporcionaram alegrias.

3) Quando o sujeito for representado pelas expressões “um e outro” ou “nem um nem outro”, o verbo poderá permanecer no singular ou ir para o plural:

Um e outro atrapalhava a aula constantemente.
Um e outro atrapalhavam a aula constantemente.
Nem um nem outro conseguiu concluir a pesquisa.
Nem um nem outro conseguiram concluir a pesquisa.

ASPECTO IMPORTANTE:

- No caso de haver reciprocidade de ação, o verbo permanecerá somente no plural:

Um e outro convidado se cumprimentavam afavelmente.

4) No caso de o sujeito ser seguido de um aposto resumidor (tudo, nada, ninguém, cada um) o verbo concordará com o aposto:

Festas, viagens, reunião com amigos, nada o comovia.

5) Quando o sujeito for representado por infinitivos, tal ocorrência obedece aos seguintes critérios:

- Caso não haja determinante o verbo ficará no singular:

Caminhar e dormir faz bem à saúde.

- No caso de haver determinação, o verbo permanecerá no plural:

O lutar e o progredir constituem a conduta humana.

- Se os infinitivos indicarem ações opostas, o verbo permanecerá no plural:

Lutar e desistir são dissociáveis.

6) A concordância com o pronome “se” se encontra relacionada a alguns pressupostos:

- Se o pronome “se” for classificado como índice de indeterminação do sujeito, o verbo ficará na terceira pessoa do singular, fazendo referência a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação:

Vive-se bem aqui. (intransitivo)

Era-se mais contente. (verbo de ligação)

Acredita-se em dias melhores. (verbo transitivo indireto)

- Quando o pronome for apassivador, o verbo concordará com o sujeito paciente, em se tratando de verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos:

Discutiu-se essa questão. (Essa questão foi discutida)

Entregaram-se as medalhas aos vencedores. (As medalhas foram entregues aos vencedores)

7) Casos em que o sujeito é ligado por conjunções correlativas, expressa por “não só... mas também, tanto...quanto, não só...como também”, entre outras, o verbo tanto pode permanecer no singular como ir para o plural:

Não só os aplausos, mas também os gritos nos incomodava.
Não só os aplausos, mas também os gritos nos incomodavam.

8) Nos casos relacionados aos verbos “dar, soar e bater”, esses concordam com a expressão numérica que indica as horas:

Soaram dez horas no relógio da matriz.

Deu uma hora naquele relógio da parede.

9) O verbo “parecer”, uma vez anteposto a um infinitivo, admite duas construções:

- Quando o infinitivo for flexionado, o verbo “parecer” permanece invariável:

Os dias parece demorarem a passar.

- No caso da flexão do verbo “parecer”, o infinitivo não varia:

Os dias parecem demorar a passar.

10) Quando um verbo no infinitivo aparecer acompanhado de um sujeito representado por pronome oblíquo átono antecedido dos verbos “deixar, fazer, perceber e mandar”, esse permanece invariável:

Deixe-as entrar, pois são da família.

Mande-os sair rapidamente.

11) Em casos relacionados à expressão “haja vista”, segundo os preceitos gramaticais, ela deve sempre permanecer invariável:

Não haverá grandes transtornos, haja vista os propósitos antes firmados.

12) A concordância com verbos impessoais é demarcada por alguns pressupostos, entre os quais:

- No caso dos verbos que expressam fenômenos da natureza, o verbo permanece na terceira pessoa do singular:

Choveu muito à noite.
Trovejou bastante hoje.

- Os verbos “fazer” e “estar”, indicando tempo ou clima, permanecem na terceira pessoa do singular:

Faz dois anos que não o vejo.

Está frio aqui.

- No caso do verbo “haver”, ora indicando tempo decorrido, existência, ocorrência ou acontecimento, esse sempre deverá permanecer invariável (ficando na terceira pessoa do singular):

Havia pessoas dispostas e interessadas. (existiam)

Há dois dias que não a vejo por aqui. (tempo decorrido)

13) O verbo “ser” também representa um caso que obedece a alguns princípios específicos, sendo esses manifestados por:

- Fazendo referência a datas, horas e distância, embora assumindo a condição de impessoal, o verbo concorda com a expressão a que se refere:

Já é quase uma hora.

Daqui até lá são dois quilômetros.

- No caso de o sujeito ser representado por uma expressão numérica, o verbo “ser” deverá permanecer no singular:

Dez minutos para mim é pouco.

- Em casos de frases demarcadas pela locução “é que”, o verbo “ser” concorda com o substantivo ou pronome antecedente:

Nós é que fomos os responsáveis pelo projeto.

- No caso de o sujeito ser representado pelos pronomes “tudo, isso, aquilo ou isto”, o verbo “ser” poderá concordar com o sujeito ou com o predicativo:

Tudo eram superstições sem sentido.

Aquilo era bobagem.

- Nos casos em que há a ocorrência de sujeito e predicativo, a concordância do verbo “ser” se dá com palavras que se sobressaem entre as demais. Vejamos, pois, alguns casos:

* Em casos referentes à pessoa e coisa, a concordância se manifesta em relação à pessoa:

A população são as mulheres.

* Quando se tratar de nome próprio e nome comum, a concordância prevalecerá sobre o nome próprio:

Machado de Assis era as atrações da Bienal do Livro.

- Em casos referentes à singular e plural, prevalece a concordância relativa ao plural:

A mochila eram panos e zíperes.

- Em se tratando de pronome reto e qualquer outra palavra, a concordância se manifesta com o pronome reto:

O professor sou eu.

Os líderes somos nós.

14) Concordância ideológica representa a concordância que se manifesta não com o termo expresso na oração, mas com a ideia nela contida. Dessa forma, há três modalidades de concordância:

* Concordância de gênero – manifesta-se quando a concordância se dá com o gênero gramatical:

Vossa Majestade parece ansioso.

* Concordância de número – ocorre quando a concordância se dá com o número gramatical:

A multidão queriam que os portões fossem abertos.

* Concordância de pessoa – manifesta-se quando a concordância se dá com a pessoa gramatical:

Os brasileiros somos todos patriotas.

Vimos, por meio das elucidações aqui expostas, os muitos casos relativos à concordância verbal. Casos esses que fogem um pouco ao tradicional, dada a presença dos muitos pormenores com os quais compartilhamos. Dada essa realidade, torna-se interessante também conhecermos os casos referentes a sujeito simples e composto.


Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

fonte:www.brasilescola.com
Colocação pronominal:

Em função da posição do pronome em relação ao verbo, classifica-se:

- próclise: antes do verbo (Nada se perde.)

- mesóclise: no meio do verbo (Dirigir-lhe-emos a palavra.)

- ênclise: depois do verbo (Fugiram-nos as palavras.)

A regra geral diz que se deve colocar o pronome enclítico, desde que não haja fator de próclise ou seja um dos futuros do indicativo, com atenção aos casos especiais.

São fatores de próclise:

- oração negativa, desde que não haja pausa entre o verbo e as palavras de negação.

a) Ninguém se mexe.

b) Nada me abala.

Se a palavra negativa preceder um infinitivo não-flexionado, é possível a ênclise:

Calei para não magoá-lo.

- frases exclamativas (começadas por palavras exclamativas) e optativas (desejo).

a) Deus te guie!

b) Quanto sangue se derramou inutilmente!

- conjunção subordinativa.

a) Preciso de que me responda algo.

b) O homem produz pouco, quando se alimenta mal.

A elipse da conjunção não dispensa a próclise: Quando passo e te vejo, exalto-me.

- pronome ou palavras interrogativas.

a) Quem me viu ontem?

b) Queria saber por que te afliges tanto.

- pronome indefinido, demonstrativo e relativo.

a) Alguém me ajude a sair daqui.

b) Isso te pertence.

c) Ele que se vestiu de verde está ridículo.

- advérbio (não seguido de vírgula) e o numeral ambos.

a) Aqui se vê muita miséria.

b) Aqui, vê-se muita miséria.

c) Ambos se olharam profundamente.

Se o sujeito estiver logo antes do verbo, a próclise será facultativa. Este fator, entretanto, não pode quebrar o princípio dos fatores de próclise.

Ele se feriu ou ele feriu-se.

a) O homem se recupera ou o homem recupera-se. Ninguém me convencerá.

b) Tudo se fez por uma boa causa.

Por questão de eufonia, pode-se preferir a próclise ao invés da ênclise, quando o sujeito vier antes do verbo

"Cada dia lhe desfolha um afeto."

Você viu-o.

Você o viu.

O uso de mesóclise:

Respeitados os princípios de próclise, far-se-á mesóclise caso o verbo esteja nos tempos futuros do indicativo.

Dar-te-ia = daria + te.

dar-te-ei = darei + te.

a) Diante da platéia, cantar-se-ia melhor.

b) Os amigos sinceros lembrar-nos-ão um dia.

Usa-se ênclise:

- em início da frase ou após sinal de pontuação.

- casos não proclíticos e não mesoclíticos em geral.

- nas orações imperativas afirmativa.

Procure suas colegas e convide-as.

- junto ao infinitivo não flexionado, precedido da preposição a, em se tratando dos pronomes o/a (s).

a) Todos corriam a escutá-lo com atenção.

b) Ele começou a insultá-la.

c) Nem sei se nos tornaremos a vê-los novamente.

Estando o infinitivo pessoal regido da preposição para, é indiferente a colocação do pronome oblíquo antes ou depois do verbo, mesmo com a presença do advérbio não.

a) Silenciei para não irritá-lo.

b) Silenciei para não o irritar.

Quanto às formas infinitas e locuções verbais:

Para as formas finitas:

- infinitivo, regra geral = ênclise (Viver é adaptar-se.)

Admite-se também a próclise se o infinitivo não-flexionado vier precedido de preposição ou palavra negativa (para te servir / servir-te, não o incomodar / incomodá-lo)

Se o pronome for o/a (s) e o infinitivo regido da preposição a, é obrigatória a ênclise.

Se o infinitivo vier flexionado, prefere-se a próclise (desde que não inicie o período)

- gerúndio, regra geral = ênclise

A próclise é obrigatória se: o gerúndio vier precedido da preposição em ou se o gerúndio vier precedido de advérbio que o modifique diretamente, sem pausa (Em se tratando de colocação pronominal, sei tudo!)

- particípio,

Sem auxiliar não admite próclise ou ênclise e sim a forma oblíqua regida de preposição.

Concedida a mim a preferência, farei por merecê-la.

Para as locuções verbais:

- auxiliar + infinitivo (podem os pronomes, conforme as circunstâncias, estar em próclise ou ênclise, ora ao verbo auxiliar, ora à forma nominal.)

Devo calar-me / devo-me calar / devo me calar

Não devo calar-me / não me devo calar / não devo me calar.

Mesmo com fator de próclise, a ênclise no infinitivo é correta.

- Auxiliar + preposição + infinitivo (Há de acostumar-se / há de se acostumar - Não se há de acostumar / não há de acostumar-se.)

- Auxiliar + gerúndio (podem os pronomes, conforme as circunstâncias, estar em próclise ou ênclise, ora ao verbo auxiliar, ora à forma nominal.):

Vou-me arrastando / vou me arrastando / vou arrastando-me

Não me vou arrastando / não vou arrastando-me.

Com fator de próclise, o pronome não pode aparecer entre os verbos.

Auxiliar + particípio (os pronomes se juntam ao auxiliar e jamais ao particípio, de acordo com as circunstâncias.

a) Os amigos o tinham prevenido.

fonte: www.psiconcursos.com.br
b) Os amigos tinham-no prevenido.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Fogão de Lenha-- Chitãozinho e Xororó

Espere, minha mãe, estou voltando

Que falta faz pra mim um beijo seu

O orvalho das manhãs cobrindo as flores

E um raio de luar que era tão meu

O sonho de grandeza, ó mãe querida

Um dia separou você e eu

Queria tanto ser alguém na vida

Apenas sou mais um que se perdeu


# Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava

Deixe um bule da café em cima do fogão

Fogão de lenha, e uma rede na varanda

Arrume tudo, mãe querida, o seu filho vai voltar #



Mãe, eu lembro tanto a nossa casa

As coisas que falou quando eu saí

Lembro do meu pai que ficou triste

E nunca mais cantou depois que eu partí

Hoje eu já sei, ó mãe querida,

Nas lições da vida, eu aprendi

O que eu vim procurar aqui distante; eu sempre tive tudo e tudo esta ai


http://www.vagalume.com.br/chitaozinho-e-xororo/fogao-de-lenha.html#ixzz2ATmYF8vZ

Depois de conhecer a letra e cantar esta bela música, classifique os pronomes pessoais contidos nela. (No seu caderno)
ATIVIDADES COM PRONOMES PESSOAIS

1) Reescreva as frases abaixo, substituindo as palavras em destaque pelos pronomes correspondentes:

a) Bianca e Débora ganharam o concurso de beleza. Bianca e Débora são muito bonitas.



b) Hoje Gabriel ficou de castigo. Gabriel está muito teimoso.



c) Beatriz foi passar as férias na praia. Beatriz adora ir pra lá.



d) Eu e meu irmão fomos á sorveteria. Eu e meu irmão adoramos sorvete.


e) Meu pai e meu irmão jogam futebol. Meu pai e meu irmão adoram praticar este esporte.



2) Complete as frases usando os pronomes comigo, contigo, e consigo.

a) Eu e Débora vamos ao clube. A Débora vai .

b) Tu irás ao mercado com teu pai. Teu pai irá .

c) O professor saiu da sala. Ele levou as provas dos alunos.

Exercícios sobre colocação pronominal para 8ª série

Colocação pronominal
Nos testes de 01 a 03, assinale a alternativa que apresenta erro de colocação pronominal

01.
a) Alguém me disse que tu amas novamente.
b) Esvaindo-se em sangue, o criminoso conseguiu pôr-se a salvo.
c) Em se tratando de dificuldades, ele sempre se portava com a maior dignidade possível.
d) Diria-te toda a verdade, se dissesses-me por que te perseguiam.
e) Nada nos foi informado sobre a realização dos exames finais.


02.
a) Os matutos propuseram-se a trabalhar por muito pouco.
b) Não se chegou a nenhuma conclusão lógica sobre a solução do problema.
c) Colocou-se a disposição daqueles que o criticavam, para dirimir qualquer dúvida sobre seu comportamento.
d) Isto se passou em casa de nossos amigos.
e) Chegaria cedo à festa de encerramento do ano letivo.


03.
a) O fato a que você se referiu ontem foi discutido por todos aqueles que se propuseram a cooperar conosco.
b) Depois de revê-la, apossou-se dele uma tristeza profunda.
c) Me entregou os originais e me disse que não os considerava dignos de serem publicados.
d) Esperava-se que tudo se acalmasse com a chegada do responsável pelo setor.
e) Estando a examiná-lo, o médico disse-lhe que a doença não era séria.

Complete com a opção correta:

04. “Mestre Romão ordenou que _______________ o cravo para a sala do fundo, que dava para o quintal: ________________ preciso ar.” (M.A.)

a) lhe levassem – era-lhe
b) levassem-lhe – era-lhe
c) levassem-lhe – lhe era
d) lhe levassem – lhe era
e) levassem-no – era-lhe


05. “Algumas notas chegaram a ____________ ;ele ___________ obra de uma folha de papel, não mais.”(M.A.)

a) se ligar – escreveu-as
b) ligar-se – escreveu-as
c) ligar-se – escreveu-lhe
d) se ligar – lhes escreveu
e) se ligar – as escreveu


06. Em que alternativa NÃO há erro na colocação do pronome?

a) Preciso vê-lo, me disse o rapaz.
b) Este é um trabalho que absorve-se muito.
c) Far-se-á tudo para que se salvem.
d) Não arrepender-se-ia de haver dito a verdade.
e) Em pondo-se o sol os pássaros debandam.


07. (CESGRANRIO) Indique a estrutura verbal que CONTRARIA a norma oculta:

a) Ter-me-ão elogiado.
b) Tinha-me lembrado.
c) Teria-me lembrado.
d) Temo-nos esquecido.
e) Tenho-me alegrado.


08. (MACKENZIE) Assinale a alternativa que apresenta erro de colocação pronominal:

a) Você não devia calar-se.
b) Não lhe darei qualquer informação.
c) O filho não o entendeu.
d) Se apresentar-lhe os pêsames, faça-o discretamente.
e) Ninguém quer aconselhá-lo.


09. (MED. SANTO ANDRÉ) Assinale a alternativa em que todos os pronomes pessoais estão colocados corretamente, segundo o uso clássico da língua portuguesa:

a) Eu o vi, não lhe falei, darei-te o livro.
b) Eu o vi, falei-lhe, nada lhe direi.
c) Nada dir-lhe-ei, não o estimo, Deus ajude-nos.
d) Deus nos ajude! Não quero te ofender, mas vai-te embora.
e) Me dá o livro, que eu te devolvo assim que o ler.


10. (OMEC) Assinale a frase em que há pronome enclítico:

a) Far-me-ás um favor?
b) Nada te direi a respeito.
c) Convido-te para a festa.
d) Não me fales mais nisso.
e) Dir-se-ia uma incoerência.

Em sala, faremos a correção.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Site interessante

www.manualdomundo.com.br

(Dica do Welliton Nogueira)

sábado, 19 de março de 2011

Monteiro Lobato

José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882 – São Paulo, 4 de julho de 1948)[1] foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho (1933) e O Picapau Amarelo (1939).

sábado, 26 de fevereiro de 2011

CROTALÁRIA X DENGUE

Estas são fotos feitas no nosso município no dia 25/02/2011 em terrenos onde a crotalária foi plantada para atrair as libélulas que, por sua vez, se alimentam (na fase larval) das larvas do mosquito da dengue.
As sementes desta planta foram plantadas em novembro de 2010. Os casos de dengue em Santa Carmem-MT são bem menores do que os do ano passado.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Manoel Garrincha

Manuel Francisco dos Santos, o Garrincha, é considerado um dos maiores talentos da história do futebol. O gênio da ponta-direita do Botafogo (RJ), nascido em Pau Grande, no Rio de Janeiro, encantou o mundo com seu estilo original de jogar, com seus dribles abusados e zombeteiros, com sua velocidade desconcertante e com suas jogadas ao mesmo tempo divertidas e belíssimas. Jogou 60 partidas pela Seleção Brasileira e encantou o mundo em três Copas do Mundo: da Suécia (1958) e do Chile (1962), das quais o Brasil foi campeão, e da Inglaterra (1966). Com Garrincha, o Brasil obteve 52 vitórias e sete empates. No final de carreira, jogou também no Corinthians, Flamengo, Olaria e em outros times brasileiros e estrangeiros. Estava com alguns quilos a mais e o joelho arrebentado. Morreu devido à cirrose hepática em 1983. Eternamente admirado, foi homenageado com o poema O Anjo de Pernas Tortas, de Vinícius de Moraes, o documentário Garrincha, Alegria do Povo, de Joaquim Pedro de Andrade, a biografia Estrela Solitária, de Ruy Castro, e os versos de Carlos Drummond de Andrade: "Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios.(...)"

Prêmios
• Craque do time das estrelas da Copa do Mundo FIFA (1958 e 1962)
• Melhor jogador e Artilheiro da copa do Mundo (1962)
• Segundo Maior jogador Brasileiro do Século XX IFFHS (1999)
• Quarto Maior jogador Sul-americano do Século XX IFFHS (1999)
• Oitavo Maior jogador do Mundo do Século XX IFFHS (1999)
• Décimo Terceiro Maior jogador do século XX pela revista - France football: (1999)
• Vigésimo Maior jogador do século XX pela revista Inglesa World Soccer: (2000)
• Sétimo Maior Jogador do Século XX pelo Grande Júri FIFA (2000)
• Seleção de Futebol do Século XX

Uma estátua em homenagem ao "anjo das pernas tortas"

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Caricaturas

Caricatura é um desenho de um personagem da vida real, tal como políticos e artistas. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo.
Historicamente a palavra caricatura vem do italiano caricare (carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção).
A caricatura é a mãe do expressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.
A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum sua utilização nas sátiras políticas; às vezes, esse termo pode ainda ser usado como sinônimo de grotesco (a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais)
Annibale Carracci foi um dos grandes expoentes da caricatura. É o pioneiro na História da Arte a utilizar-se dela, contrapondo-a à idealização
A primeira caricatura publicada no Brasil foi uma charge política de autoria de Manuel de Araújo Porto-alegre, em 1836 durante o período regencial,[1] sendo lembrado como o pioneiro da caricatura brasileira
(fonte: Wikipedia)

Para pesquisar mais:
http://www.emdiv.com.br/arte/enciclopediadaarte/685-caricatura-historia-e-caracteristicas.html

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0104-59701999000300002&script=sci_arttext

http://copadomundo.uol.com.br/2010/album/100427cartunista_album.jhtm#fotoNav=2